*Artigo produzido pela Equipe de Conteúdo da Loggi
O frete é um dos pilares da experiência de compra no e-commerce. Ele afeta custos, prazos e até a percepção de confiança do cliente.
Por isso, entender os diferentes tipos de frete é essencial para planejar uma logística eficiente — que equilibre velocidade, preço e praticidade.
Existem várias formas de classificar o frete: pela responsabilidade no transporte, pelo tipo de carga ou pelo modelo de envio.
A seguir, você vai conhecer as opções mais usadas no mercado e descobrir qual se adapta melhor à realidade da sua operação.
CIF e FOB: quem é responsável pelo transporte
CIF e FOB são duas siglas estão entre as mais conhecidas na logística e definem quem paga e quem se responsabiliza pela entrega.
No frete CIF (Custo, Seguro e Frete), o vendedor arca com todos os custos até o destino final — incluindo o transporte, o seguro e os encargos do envio. É um modelo comum em lojas virtuais que preferem incluir o frete no preço do produto para simplificar a experiência de compra.
Já no frete FOB (Free on Board, ou Livre a Bordo), o vendedor é responsável apenas até o embarque da mercadoria. A partir desse ponto, o comprador assume os custos e os riscos da entrega. Esse formato é mais comum em transações entre empresas, onde o cliente já tem um contrato logístico próprio.
Carga fracionada ou dedicada: como as cargas são transportadas
O frete de carga fracionada acontece quando um mesmo veículo transporta cargas de vários clientes. Ele é ideal para negócios de pequeno e médio porte, pois permite dividir o espaço e o custo do transporte, tornando o envio mais econômico.
Já o frete dedicado é o oposto. O caminhão ou veículo é usado exclusivamente por um único cliente, mesmo que a carga não ocupe todo o espaço. Essa opção costuma ter um custo maior, mas oferece mais controle, sigilo e agilidade — vantagens importantes em entregas de grande volume ou produtos de alto valor.
Entrega expressa ou local: fretes rápidos e próximos
O entrega expressa, também chamado de frete local ou regional, é a modalidade pensada para entregas rápidas, geralmente dentro da mesma cidade ou região metropolitana.
É a melhor escolha para quem quer oferecer prazos curtos e surpreender o cliente com agilidade.
Hoje, com o crescimento do e-commerce e a popularização das entregas no mesmo dia (same day delivery), o frete expresso se tornou um grande diferencial competitivo.
Esse modelo é muito usado em setores como moda, cosméticos e alimentação, onde o prazo de entrega tem impacto direto na satisfação do cliente.
Frete com coleta: praticidade para quem envia com frequência
O frete com coleta é uma das opções mais práticas para quem tem uma operação com envios recorrentes.
Nesse formato, um entregador busca os pacotes diretamente no endereço do remetente, evitando deslocamento e otimizando a rotina da loja.
Ele é ideal para negócios com alto volume de pedidos, pois simplifica o processo de expedição e permite que o time se concentre no que realmente importa: vender.
Com o suporte de transportadoras, como a Loggi, é possível agendar coletas e acompanhar o status das entregas, tornando todo o processo mais ágil e previsível.
Frete por ponto de coleta: flexibilidade e economia
O ponto de coleta funciona de forma inversa: o lojista leva seus pacotes até um local parceiro, que faz o despacho das encomendas.
É uma opção muito usada por pequenos empreendedores e autônomos, já que não exige volume mínimo e costuma ter fretes mais acessíveis.
Além da economia, o grande benefício é a liberdade de horários. O envio pode ser feito quando for mais conveniente, sem precisar agendar ou esperar o motorista.
Multimodal, redespacho e subcontratação
O transporte multimodal é usado em trajetos mais longos, combinando diferentes meios de transporte — como rodoviário, aéreo e marítimo — sob a responsabilidade de um único operador. É comum em operações de grande escala que exigem integração entre etapas e controle de custos.
O redespacho ocorre quando uma transportadora repassa parte da rota para outra empresa, geralmente em regiões onde não atua diretamente. Quando há mais de uma etapa intermediária, o processo é chamado de redespacho intermediário.
Já a subcontratação acontece quando uma transportadora terceiriza o serviço de entrega, mas continua responsável pelo resultado.
Essas estratégias são bastante usadas para ampliar o alcance das operações logísticas e otimizar prazos.
Conclusão
Os tipos de frete evoluíram muito nos últimos anos, acompanhando o avanço do e-commerce e a necessidade de entregas cada vez mais rápidas e personalizadas.
Hoje, é possível combinar modalidades tradicionais — como CIF, FOB e fracionado — com soluções mais modernas, como coleta, ponto de coleta e frete expresso.
O segredo está em entender o perfil do seu negócio e escolher o modelo que equilibra custo, prazo e conveniência.
Quando bem planejada, a logística deixa de ser apenas uma etapa operacional e se torna um diferencial competitivo real para o seu e-commerce.



