O segundo semestre do ano é um período decisivo para qualquer negócio. Além de concentrar algumas das datas mais importantes do varejo — como Dia dos Pais, Black Friday e Natal —, ele costuma trazer consigo mudanças no comportamento do consumidor e forte competitividade no mercado.
Para lojistas de lojas físicas e virtuais, esse é o momento de ajustar estratégias e preparar o terreno para crescer com segurança.
Mas aqui está o segredo: não dá para tomar decisões apenas pelo “feeling”. No mundo dos negócios, agir sem dados confiáveis pode custar caro.
Um estoque mal planejado, uma margem de lucro subestimada ou uma taxa de conversão mal acompanhada podem comprometer resultados inteiros.
É por isso que acompanhar indicadores de desempenho é essencial. Eles funcionam como bússolas que mostram se a empresa está no caminho certo, ajudam a prever riscos e revelam oportunidades escondidas.
E se você está pensando que medir tudo isso é complicado, temos uma boa notícia: hoje, sistemas de gestão como ERPs oferecem dashboards prontos, relatórios detalhados e automações que tornam o acompanhamento simples, rápido e confiável.
Neste artigo, vamos apresentar os 7 indicadores que todo empreendedor deve acompanhar no segundo semestre e mostrar como o Bling pode ser um aliado estratégico nessa jornada.
Por que acompanhar indicadores de desempenho é importante para o crescimento do seu negócio?
Existe uma frase muito usada no mundo da gestão: “o que não se mede, não se gerencia”.
A frase, atribuída ao famoso estatístico William Edwards Deming, significa que, sem métricas claras, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo ou apenas sobrevivendo.
Os indicadores de desempenho permitem que empreendedores tenham uma visão clara da saúde financeira, operacional e comercial da empresa.
Eles não servem apenas para olhar para o passado, mas principalmente para tomar decisões melhores no presente e planejar o futuro com mais segurança.
Imagine, por exemplo, que um lojista percebe que sua taxa de conversão caiu no e-commerce.
Sem um indicador mostrando isso, ele poderia pensar que o problema está na queda de visitas ao site, quando, na verdade, a dificuldade está na finalização da compra.
Ao medir corretamente, ele identifica o gargalo e age rápido, ajustando frete, checkout ou meios de pagamento.
Outro ponto essencial é que o segundo semestre concentra datas estratégicas: promoções sazonais, liquidações de estoque, grandes campanhas de marketing e os picos de vendas de fim de ano.
Sem acompanhar métricas de negócio no varejo, o empreendedor pode perder a chance de maximizar o faturamento. Ou, pior: gastar mais do que deveria para conquistar clientes.
É aqui que entram os 7 indicadores de sucesso empresarial que você não pode deixar de acompanhar.
Eles formam a base para qualquer análise de desempenho e são decisivos para garantir que seu negócio termine o ano no azul.
Os 7 indicadores que todo empreendedor deve acompanhar no segundo semestre
A seguir, apresentamos os 7 indicadores que todo lojista deve acompanhar para garantir um semestre de sucesso, com exemplos práticos e insights para aplicar no seu negócio.
1. Faturamento
O faturamento é o valor total gerado pelas vendas em um determinado período, seja diário, semanal ou mensal.
O indicador é o ponto de partida para entender a saúde financeira do seu negócio.
No segundo semestre, ele ajuda a identificar tendências sazonais, como picos de vendas no Natal ou quedas após o Dia dos Pais.
Comparar o faturamento mês a mês também revela se suas estratégias estão funcionando ou se algo precisa mudar.
Como medir o faturamento?
Para calcular, basta somar todas as receitas de vendas de produtos ou serviços, sem descontar custos ou impostos.
Por exemplo, se sua loja vendeu R$ 50.000 em agosto, esse é o seu faturamento bruto do mês.
Como um ERP facilita acompanhar o faturamento?
Com um ERP, você não precisa calcular o faturamento manualmente. O sistema integrado gera relatórios automáticos com dados em tempo real, permitindo que você acompanhe o desempenho de vendas por período, canal de distribuição ou até produto específico.
Isso é ideal para planejar ações para datas como a Black Friday, por exemplo, quando você precisa de agilidade para ajustar preços ou estoques.
2. Lucratividade
Muitos lojistas confundem faturamento com lucro, mas eles são bem diferentes. O faturamento é o que entra, enquanto o lucro é o que sobra após deduzir todos os custos (impostos, fornecedores, frete, marketing etc.).
Essa confusão” acontece principalmente porque é comum focar apenas no faturamento, especialmente em períodos de alta nas vendas.
Mas, sem analisar a lucratividade, você pode estar vendendo muito e ganhando pouco, o que não é sustentável.
Como calcular a lucratividade?
Para calcular a lucratividade, use a fórmula:
Lucratividade (%) = (Lucro Líquido ÷ Receita Total) × 100.
Exemplo: se você faturou R$ 100.000 e teve R$ 20.000 de lucro, sua lucratividade é 20%.
Por que acompanhar esse indicador com um ERP?
Sem esse indicador de desempenho, o empreendedor pode acreditar que o negócio vai bem, quando na prática está apenas se equilibrando.
Um ERP facilita justamente esse acompanhamento ao integrar dados de vendas e custos, gerando relatórios que mostram exatamente quanto você está ganhando. Vamos a um exemplo prático:
Suponha que uma loja de eletrônicos fature R$ 200.000 na Black Friday, mas, após deduzir custos, descobre uma lucratividade de apenas 5%.
Com um sistema de gestão integrado, o lojista identifica que descontos agressivos reduziram a margem e ajusta a estratégia para o Natal.
3. Giro de estoque
O giro de estoque mede quantas vezes seu estoque é renovado em um período.
Acompanhar esse indicador é importante porque estoque parado é dinheiro parado. Além de ocupar espaço, pode gerar perdas com produtos obsoletos.
Então, quanto maior o giro, melhor o fluxo de caixa. Afinal, um giro alto indica que seus produtos estão vendendo rápido, liberando capital para novas compras.
Como calcular e interpretar o giro de estoque?
A fórmula para calcular o giro de estoque é:
Giro de Estoque = Receita ÷ Estoque Médio.
Por exemplo, se sua receita anual é R$ 1 milhão e o estoque médio é R$ 100.000, o giro é 10 vezes ao ano.
4. Ticket médio
O ticket médio é o valor médio que cada cliente gasta por compra. O indicador financeiro ajuda a entender hábitos de consumo e planejar ações para aumentar o valor de cada venda, como oferecer combos ou promoções cruzadas, por exemplo.
Como calcular o ticket médio?
Calcule dividindo o faturamento total pelo número de vendas.
Exemplo: R$ 50.000 de faturamento com 1.000 vendas resulta em um ticket médio de R$ 50.
Estratégias para aumentar o ticket médio
Técnicas como upsell (oferecer um produto mais caro) e cross-sell (sugerir itens complementares) podem elevar o ticket médio.
Oferecer descontos progressivos ou frete grátis acima de determinado valor também são ótimas estratégias para aumentar o valor médio das compras.
5. Taxa de conversão
A taxa de conversão mede a porcentagem de visitantes que efetivamente compram.
No e-commerce, ela é representada pelo número de vendas dividido pelo número de visitantes do site. Na loja física, é o número de vendas dividido pelo número de clientes atendidos.
Uma taxa de conversão alta significa que você está aproveitando bem o tráfego atual. No segundo semestre, isso é vital para maximizar vendas em datas sazonais.
Como calcular a taxa de conversão?
Fórmula: Taxa de Conversão (%) = (Vendas ÷ Visitantes) × 100.
Exemplo: se 1.000 pessoas visitaram sua loja online e 50 compraram, sua taxa de conversão é 5%.
Como os dados ajudam?
Um ERP, como o Bling, integra dados de vendas e tráfego, ajudando a identificar gargalos, como carrinhos abandonados no e-commerce, fretes altos ou atendimentos ineficientes na loja física.
Como melhorar a taxa de conversão
Vender mais não significa apenas atrair novos clientes, mas converter os que já chegam até você. Para isso, no entanto, é necessário otimizar checkout, reduzir custos de frete e simplificar meios de pagamento.
6. Custo de Aquisição de Clientes (CAC)
O CAC mede quanto você gasta para conquistar um novo cliente. É, na verdade, um indicador que todo empreendedor deve acompanhar, principalmente no segundo semestre, quando as campanhas de marketing são intensas.
Por que é importante?
O CAC ajuda a avaliar se o investimento está valendo a pena ou se está desperdiçando recursos.
Para garantir rentabilidade, o indicador de desempenho deve sempre ser relacionado ao LTV (lifetime value, ou valor que o cliente gera ao longo do tempo). Se o custo para conquistar é maior do que o cliente gasta com você, algo precisa mudar.
Como calcular?
Fórmula:
CAC = Custo Total de Marketing e Vendas ÷ Número de Novos Clientes. Inclua gastos com anúncios, promoções e equipe de vendas.
Exemplo: um lojista gasta R$ 10.000 em anúncios e atrai 200 novos clientes, com um CAC de R$ 50. Então, ele vê que o LTV médio é R$ 150, indicando que o investimento é sustentável e aumenta o orçamento para o Natal, focando em canais com melhor retorno.
7. Margem de lucro por produto ou canal
A margem de lucro é um dos indicadores que todo empreendedor deve acompanhar no segundo semestre do ano, pois mostra a lucratividade de cada produto ou canal de venda (marketplace, loja própria, loja física).
Saber quais produtos ou canais são mais rentáveis ajuda a focar esforços onde o retorno é maior, como investir em marketplaces que geram mais lucro. Até mesmo porque muitas vezes um produto parece atrativo, mas gera margens baixíssimas.
Como calcular?
Margem de Lucro (%) = [(Receita do Produto/Canal – Custo do Produto/Canal) ÷ Receita do Produto/Canal] × 100
Suponha que você venda um par de tênis no seu e-commerce por R$ 200. O custo desse tênis (incluindo compra do fornecedor, impostos, frete e taxas do marketplace) é R$ 140. O cálculo da margem de lucro seria:
- Lucro Líquido = Receita – Custo = R$ 200 – R$ 140 = R$ 60
- Margem de Lucro (%) = (R$ 60 ÷ R$ 200) × 100 = 30%
Agora, imagine que na loja física o mesmo tênis é vendido por R$ 220, mas os custos operacionais (aluguel, energia, funcionários) elevam o custo total para R$ 180.
A margem seria:
- Lucro Líquido = R$ 220 – R$ 180 = R$ 40
- Margem de Lucro (%) = (R$ 40 ÷ R$ 220) × 100 = 18,18%
Esse cálculo mostra que o e-commerce é mais rentável para esse produto.
Decisões estratégicas
Saber que o e-commerce tem uma margem de 30% enquanto a loja física tem 18,18% ajuda a decidir onde investir mais, como direcionar promoções para o canal online durante a Black Friday ou Natal. Você também pode analisar a margem por produto para priorizar itens com maior retorno.
ERP como aliado
Um ERP simplifica esse processo ao calcular automaticamente a margem de lucro por produto ou canal, integrando dados de vendas, custos e taxas.
Seus relatórios detalhados mostram, por exemplo, que tênis vendidos em marketplaces têm margem maior que em lojas físicas, permitindo ajustes rápidos na estratégia.
Como o ERP facilita o acompanhamento desses indicadores com dashboards prontos?
Como vimos, o segundo semestre é a reta final do ano, cheio de oportunidades e desafios. Acompanhar indicadores de sucesso empresarial não é mais opcional, é o que diferencia negócios que crescem dos que apenas sobrevivem.
No entanto, sem a tecnologia certa, essa análise pode ser demorada, complicada e sujeita a falhas. Mas com um ERP na nuvem, como o Bling, tudo fica mais simples.
O sistema de gestão centraliza informações de vendas, estoque, finanças e clientes em um só lugar, transformando dados brutos em insights acionáveis.
Com os dashboards inteligentes e os relatórios personalizáveis do Bling, você visualiza o faturamento em tempo real, identifica os produtos mais rentáveis e acompanha as margens de lucro por canal sem precisar de planilhas complexas.
Eles eliminam o trabalho manual e trazem clareza para suas decisões, seja na loja física ou no e-commerce.
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