Os tipos de empresas no Brasil determinam a forma como o negócio será estruturado legalmente, seu porte e o regime tributário a ser adotado, aspectos que influenciam na gestão, obrigações fiscais e nos custos operacionais.
Para os lojistas, compreender essas diferenças é fundamental para organizar melhor o seu empreendimento.
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Neste post, você encontrará orientações práticas para escolher a estrutura ideal, levando em conta fatores como faturamento, número de sócios e proteção patrimonial.
Também abordaremos os principais custos envolvidos na abertura de uma empresa em 2025.
Confira!
Quais são os tipos de empresas disponíveis?
No Brasil, as empresas podem ser organizadas sob diferentes formatos legais, cada um com características específicas.
Essa variedade existe para atender às diversas realidades e necessidades dos empreendedores.
Conheça, a seguir, quais são esses modelos.
Empresário Individual (EI)
O Empresário Individual é uma modalidade em que uma única pessoa responde diretamente pela empresa, sem a necessidade de sócios.
Nesse formato, não há separação legal entre patrimônio pessoal e o da empresa, o que significa que, em caso de dívidas, bens pessoais do empresário podem ser usados para cobrir obrigações financeiras do negócio.
Apesar disso, o EI oferece uma estrutura simplificada para registro e administração, sendo uma escolha frequente para pequenos empreendimentos que exigem rapidez e controle total por parte do empreendedor.
No cotidiano, essa forma jurídica pode atender profissionais que trabalham sozinhos e desejam formalizar suas atividades sem abrir sociedade, como pequenos comerciantes ou prestadores de serviços autônomos.
A ausência de limitação patrimonial torna essencial uma gestão cuidadosa para evitar riscos financeiros.
Microempreendedor Individual (MEI)
O Microempreendedor Individual é um formato criado para facilitar a formalização de pequenos negócios com faturamento anual limitado a R$ 81.000,00 e sem sócios.
O seu objetivo é simplificar obrigações fiscais por meio de um regime tributário unificado, com pagamento mensal fixo e menor burocracia para abertura e manutenção da empresa.
Além disso, oferece benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença, que são fundamentais para a segurança do empreendedor.
Esse modelo se aplica principalmente a trabalhadores informais que buscam se formalizar, como vendedores ambulantes, artesãos e pequenos prestadores de serviço.
Entretanto, o MEI possui limitações claras, como a restrição de atividades e teto de faturamento, que devem ser observados para garantir a adequação ao negócio.
Sociedade Limitada (LTDA)
A Sociedade Limitada reúne dois ou mais sócios, onde a responsabilidade de cada um está limitada ao valor do capital social investido na empresa. A modalidade traz segurança jurídica, pois protege o patrimônio pessoal dos sócios em relação às dívidas da empresa.
O contrato social define regras claras sobre a participação, administração e distribuição de lucros, permitindo flexibilidade na gestão conforme o acordo entre os sócios.
Bastante utilizada em empreendimentos familiares ou parcerias comerciais, como loja de roupas, essa estrutura requer que os sócios dividam responsabilidades e investimentos.
A LTDA possibilita um controle mais organizado e a divisão dos riscos empresariais, o que é fundamental para obter estabilidade e crescimento conjunto.
Sociedade Anônima (S.A.)
A Sociedade Anônima é caracterizada pela divisão do capital social em ações, que podem ser negociadas no mercado financeiro.
Existem dois tipos: a S.A. aberta, cujas ações são negociadas em bolsas de valores, e a S.A. fechada, que tem seu capital restrito a um grupo fechado de acionistas.
Geralmente, esse formato é mais comum em grandes empresas que precisam captar investimento de forma ampla e transparente, cumprindo regras rigorosas de governança corporativa.
Organizações do setor industrial, tecnológico ou financeiro costumam optar pelo S.A. quando planejam expandir suas operações e buscar capital externo.
A necessidade de transparência, auditorias e conselhos administrativos torna essa estrutura complexa, mas essencial para negócios que atuam em larga escala.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada combina a possibilidade de ter um único titular com a proteção do patrimônio pessoal, tendo em vista que a responsabilidade é limitada ao capital social integralizado.
Para constituir uma EIRELI, é exigido um capital mínimo correspondente a 100 vezes o salário mínimo vigente, o que reforça a segurança jurídica dessa modalidade.
Trata-se de uma alternativa para quem deseja empreender sozinho, mas com a proteção que normalmente está associada às sociedades limitadas.
No contexto dos tipos de empresas no Brasil, a EIRELI representa uma opção que alia autonomia e segurança patrimonial, embora venha sendo substituída gradualmente pela Sociedade Limitada Unipessoal, que exige menos capital social.
Quais são os portes de empresas?
O porte de uma empresa está relacionado ao faturamento anual e serve para classificar o tamanho do negócio.
Essa definição influencia diretamente em obrigações fiscais, acesso a incentivos e enquadramento tributário mais adequado.
Entenda quais são os portes de empresas.
Microempresa (ME)
A Microempresa é voltada para negócios com faturamento de até R$ 360.000,00.
A categoria permite ao empreendedor operar com uma estrutura mais simples, mantendo benefícios tributários e menor carga burocrática.
É bastante recorrente em comércios locais, prestadores de serviços e pequenos e-commerces.
A ME também pode se enquadrar no Simples Nacional, o que facilita a gestão fiscal e reduz o custo com tributos.
Empresa de Pequeno Porte (EPP)
A Empresa de Pequeno Porte abrange negócios que faturam entre R$ 360.000,01 e R$ 4,8 milhões por ano.
Embora ultrapassem o limite da microempresa, ainda operam com uma estrutura mais compacta.
Muitas lojas físicas com bom fluxo, distribuidores regionais e comércios digitais estruturados se encaixam aqui.
O enquadramento permite acesso ao Simples Nacional, mantendo a simplificação tributária e oferecendo boas condições para expansão controlada.
Média Empresa
Empresas de médio porte têm faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões.
Nessa categoria, a estrutura de gestão já costuma ser mais robusta, com setores bem definidos e processos mais complexos.
Elas podem trabalhar com regime de Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo da área de atuação.
A média empresa representa um estágio de transição entre o crescimento consistente e a necessidade de maior controle financeiro, tributário e estratégico.
Grande empresa
Negócios que faturam acima de R$ 300 milhões por ano são classificados como grandes empresas.
Sua gestão é altamente profissionalizada, com foco em governança, compliance e presença no mercado nacional ou internacional.
As exigências fiscais são maiores, e o Lucro Real costuma ser o regime tributário predominante.
Essas empresas lideram setores, operam com grande escala e, muitas vezes, contam com investimentos externos ou capital aberto.
Qual o melhor tipo de empresa para abrir? Como escolher?
Saber como escolher o tipo de empresa é fundamental para garantir segurança jurídica, eficiência tributária e alinhamento com os objetivos do negócio.
A escolha certa contribui para uma base sólida e evita complicações futuras.
Veja o que considerar nessa etapa.
Natureza do negócio
O tipo de atividade exercida reflete na estrutura jurídica mais adequada.
Um prestador de serviços autônomo pode operar com uma empresa individual ou MEI, priorizando simplicidade e baixo custo.
Já atividades comerciais e industriais exigem atenção a obrigações específicas, como emissão de notas fiscais de produtos, licenças e controle de estoque.
Negócios que lidam com produção ou revenda, por exemplo, podem demandar modelos mais estruturados para assegurar regularidade fiscal e operacional.
Número de sócios
A composição societária é um fator determinante na escolha do formato de empresa.
Empreendimentos conduzidos por uma única pessoa podem optar por estruturas individuais, como EI, MEI ou SLU.
Quando há mais de uma pessoa envolvida, a abertura de uma sociedade torna-se necessária, o que exige elaboração de um contrato social para formalizar responsabilidade e participação de cada sócio.
A definição inicial desse fator impacta na gestão, tomada de decisões e na divisão de lucros.
Limitações de faturamento
O faturamento previsto para o negócio orienta o enquadramento mais apropriado.
Para operações de pequeno alcance, o MEI oferece uma solução simples e acessível, desde que o limite anual de R$ 81 mil seja respeitado.
Organizações com receita maior podem se registrar como ME ou EPP, de acordo com faixas específicas.
Por sua vez, empresas com previsão de receita acima de R$ 4,8 milhões por ano devem considerar outras estruturas e regimes, como Lucro Presumido ou o modelo de Sociedade Anônima, conforme o porte e os objetivos.
Responsabilidade
O modo como o patrimônio do empreendedor será exposto a riscos é um dos pontos mais sensíveis da sua escolha.
Em modelos como EI, não há separação entre pessoa física e jurídica, o que compromete bens pessoais em caso de dívidas.
Estruturas com responsabilidade limitada, como EIRELI, SLU e LTDA, oferecem mais segurança, protegendo o patrimônio do titular ou dos sócios.
Avaliar o nível de exposição do empreendimento é crucial para definir o grau de proteção necessário desde o início.
Qual a diferença entre Tipo, Porte e Regime Tributário de uma empresa?
Ao formalizar um negócio, é comum surgir confusão entre termos que parecem semelhantes, mas tratam de aspectos distintos.
Tipo, porte e regime tributário definem pilares diferentes da empresa e, juntos, moldam sua estrutura, forma de operação e enquadramento fiscal.
Compreenda como esses conceitos se diferenciam.
Tipo de empresa
Refere-se à estrutura legal e societária da empresa, que define como o negócio está formalmente constituído.
Modelos como MEI, LTDA e S.A. representam diferentes formas de organização, cada um com regras próprias sobre responsabilidades dos sócios, administração e formalidades legais.
Esse aspecto determina a base jurídica que sustentará todas as operações e relações empresariais.
Porte de empresa
Classificado com base no faturamento anual, o porte indica a dimensão e o volume de operações de uma companhia.
As categorias, como microempresa (ME) empresa de pequeno porte (EPP) e grande empresa, servem para orientar o cumprimento de obrigações fiscais, o acesso a benefícios e o nível de complexidade administrativa.
Apesar de influenciar muitos aspectos regulatórios, o porte não altera a estrutura legal nem o regime tributário escolhido.
Regime tributário
Os tipos de regime tributário para empresas definem o modo como os impostos são calculados, recolhidos e declarados.
Acompanhe como funciona cada um deles.
Simples Nacional
Regime simplificado de tributação que unifica vários impostos em um único pagamento mensal, facilitando a vida de micro e pequenas empresas.
Além de reduzir a burocracia, oferece alíquotas progressivas que variam conforme o faturamento e a atividade econômica, tornando-se uma opção vantajosa para negócios com estrutura enxuta.
Lucro Presumido
Método de tributação onde a base de cálculo do imposto é determinada por uma margem fixa definida pela legislação, aplicada sobre o faturamento.
O lucro presumido é indicado para organizações de médio porte que possuem controle contábil menos detalhado, simplificando a apuração, porém podendo resultar em impostos maiores se a margem real for inferior à presumida.
Lucro Real
Regime tributário que exige apuração detalhada do lucro efetivo da empresa, considerando todas as receitas e despesas.
Destinado a companhias maiores ou com operações complexas, proporciona maior precisão no cálculo dos impostos, mas demanda uma gestão contábil rigorosa e pode implicar em maior burocracia e custos administrativos.
Quanto custa abrir uma empresa em 2025?
A abertura de empresas em 2025 exige atenção não apenas à escolha do modelo societário, mas também aos valores envolvidos no processo de formalização.
Taxas e custos com licenças podem variar de acordo com a atividade que você pretende exercer, bem como o local de atuação.
Confira quais são os custos aos quais você deve se atentar.
Custos de registro e documentação
Registrar a empresa na Junta Comercial costuma ser o primeiro desembolso concreto.
As taxas estaduais variam, mas em 2025 a maioria gira entre R$ 150 e R$ 500, somando protocolo, arquivamento do contrato social e emissão de CNPJ.
Ao valor inicial adicionam-se despesas com Certificado Digital (entre R$ 180 e R$ 300 anuais) e geração de livros fiscais, exigidos logo após a inscrição.
Depois do registro, entram alvará de funcionamento, Inscrição Estadual ou Municipal e licenças específicas (sanitária, ambiental, Bombeiro).
Em capitais, as três primeiras licenças podem ultrapassar R$ 1.000, enquanto cidades menores cobram valores mais modestos.
Cada atividade econômica possui exigências próprias, por isso convém verificar o código CNAE com antecedência para evitar pedidos extras e retrabalho.
Consultoria e contador
A participação de um profissional contábil encurta prazos e evita pendências. Honorários para abertura ficam em torno de R$ 800 a R$ 2.000, conforme a complexidade societária e o estado.
Escritórios que oferecem pacotes completos incluem elaboração do contrato social, registro nos órgãos e orientação sobre obtenção de licenças, diminuindo o risco de indeferimentos.
Após a formalização, a mensalidade contábil segue de R$ 250 para microempresas até acima de R$ 1.500 em operações maiores, refletindo volume de notas fiscais, folha de pagamento e obrigações acessórias.
O contador também ajuda a escolher o regime mais vantajoso, controlar o fluxo de caixa e cumprir prazos legais.
Taxas de impostos e contribuições
A escolha do regime tributário define a carga financeira recorrente.
No Simples Nacional, micro e pequenas empresas pagam alíquota unificada que inicia em 4% sobre o faturamento para comércio, podendo chegar a 19% em faixas mais altas de receita e atividades específicas.
Essa guia engloba oito tributos, reduzindo a burocracia de recolhimento.
Empresas enquadradas no Lucro Presumido recolhem:
- Programa de Integração Social (PIS);
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ;
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre percentuais fixos do faturamento: o desembolso efetivo costuma permanecer entre 11% e 16%, mas varia dependendo do setor.
Já no Lucro Real, os impostos incidem sobre o lucro contábil apurado, o que pode resultar em alíquotas menores quando a margem é reduzida, porém exige contabilidade detalhada e entrega de obrigações mensais e trimestrais mais extensas.
Capital social
Algumas estruturas jurídicas impõem aporte mínimo na abertura.
Na LTDA, o valor pode ser simbólico, mas bancos e fornecedores tendem a avaliar capital superior a R$ 10.000 como um indicativo de solidez.
A EIRELI (ainda existente para empresas constituídas até 2024) requer capital equivalente a 100 salários mínimos — cerca de R$ 176.000 em 2025 — integralizado no ato do registro, o que confere maior proteção patrimonial, mas também eleva a barreira de entrada.
Mais do que cumprir exigências legais, o capital social representa o colchão financeiro inicial da operação.
Reservar recursos adequados permite adquirir estoque, arcar com despesas fixas dos primeiros meses e negociar prazos melhores com fornecedores.
Planejar esse valor com base em projeções realistas reduz a necessidade de empréstimos emergenciais e fortalece a saúde financeira logo no início da jornada empresarial.
Investimentos iniciais em estrutura e operação
Para além dos custos formais, é importante considerar as despesas necessárias para colocar o negócio em funcionamento.
Isso inclui itens como aluguel de ponto comercial, compra de equipamentos, mobiliário, software de gestão e infraestrutura básica.
No caso de um e-commerce, entram na conta a contratação de plataformas, domínio, hospedagem e ferramentas de automação.
Esses valores variam de acordo com o porte e o setor da empresa, mas são parte essencial do capital de partida.
Mesmo quem começa em home office ou com estrutura reduzida deve prever esse investimento no planejamento inicial.
Negócios que requerem atendimento ao público, por exemplo, podem ter gastos mais altos com adequações do espaço e sinalização.
Em se tratando das operações online, é preciso investir em uma presença digital sólida, que gere credibilidade e facilite a conversão de vendas desde os primeiros dias.
Despesas com identidade visual e comunicação
Construir uma imagem profissional da empresa envolve custos com identidade visual, material gráfico e canais de comunicação.
Criação de logotipo, layout de embalagens, papelaria, redes sociais e anúncios pagos são exemplos comuns.
Ainda que o empreendimento seja pequeno, é fundamental pensar desde cedo em estratégias de marketing para atrair e fidelizar clientes.
Mesmo que o início seja simples, é recomendável separar um valor para esse tipo de despesa, já que uma boa apresentação fortalece a marca e melhora a percepção de valor do produto ou serviço.
Para quem trabalha com varejo ou atendimento ao cliente, investir em presença visual e digital não é um luxo, é parte do posicionamento no mercado.
Conhecer e definir os tipos de empresa corretos, planejar custos de abertura e escolher o regime tributário ideal formam um trio decisivo que impacta a saúde financeira e o crescimento sustentável do mercado.
O alinhamento entre estrutura jurídica, porte, tributos e investimentos iniciais contribui para que o empreendedor atue com mais segurança, aumentando as suas chances de construir um empreendimento estável e competitivo.
Comece sua empresa com logística profissional desde o primeiro envio
Escolher o melhor entre os tipos de empresas é só o começo.
Após definir o formato ideal, é hora de estruturar a operação — e a logística precisa estar no centro disso.
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