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Transporte de produtos perigosos: tudo que você precisa saber

Giullio Marquetti Por Giullio Marquetti
23 de julho de 2025
Em Frete e Logística
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Home Frete e Logística

O transporte de produtos perigosos envolve muito mais do que deslocar uma carga de um ponto ao outro.

Trata-se de uma operação altamente técnica, que exige conhecimento específico sobre a natureza das substâncias envolvidas, os riscos associados e as exigências legais que garantem a segurança de todos os envolvidos — da origem ao destino.

Neste post, vamos esclarecer os principais aspectos que cercam esse tipo de movimentação: desde a identificação correta das cargas perigosas até os cuidados com a sinalização, a documentação obrigatória, os procedimentos de segurança e a capacitação profissional.

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O que é considerado carga perigosa?

Carga perigosa é toda a substância ou material que, durante o transporte, apresenta risco à saúde das pessoas, à segurança pública, ao meio ambiente ou à integridade de equipamentos e veículos.

Esses produtos exigem cuidados específicos, tanto na forma de armazenagem quanto na manipulação, e estão sujeitos a uma legislação rigorosa.

O envio inadequado pode causar incidentes graves, como vazamentos tóxicos, incêndios ou contaminações, o que reforça a importância de entender exatamente o que caracteriza esse tipo de carga.

Entre as categorias de conteúdos considerados perigosos, estão as inflamáveis, explosivas, gases comprimidos, materiais radioativos, corrosivos e tóxicos.

Eles estão mais presentes no dia a dia do que se imagina. Tintas, solventes, pesticidas, desinfetantes e até mesmo alguns produtos de limpeza são exemplos comuns.

Mesmo sendo utilizados em larga escala, o seu deslocamento requer atenção especial, pois qualquer falha no processo pode gerar sérias consequências.

Como funciona o transporte de produtos perigosos?

O transporte de carga perigosa pode ocorrer por vias rodoviárias, aéreas, marítima ou ferroviária, e cada modalidade demanda cuidados técnicos específicos.

No modal rodoviário, os caminhões devem estar equipados com sistemas de contenção, ventilação e sinalização adequados, além de seguir os padrões da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Já na distribuição aérea ou marítima, as regras são ainda mais rigorosas, com restrições sobre o tipo de material permitido, rotulagem internacional e embalagens homologadas para suportar pressão e variações de temperatura.

A escolha do modal ideal depende da classe da substância, da distância a ser percorrida e dos riscos envolvidos, sempre garantindo a segurança da carga e das pessoas durante todo o trajeto.

Treinamento especializado

Nenhuma estrutura física é eficaz sem operadores capacitados. Por isso, motoristas e demais profissionais que lidam com o transporte de materiais perigosos devem obrigatoriamente passar por treinamentos específicos, como o curso de Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (MOPP).

Esses treinamentos ensinam como identificar riscos, manusear corretamente as cargas, seguir os protocolos de segurança e agir em situações de emergência.

Ter uma equipe bem treinada não só evita acidentes, como também assegura o cumprimento da legislação e transmite mais confiança aos clientes e parceiros logísticos.

Riscos envolvidos

Os riscos envolvidos no transporte de conteúdos perigosos muitas vezes passam despercebidos até que um acidente aconteça.

Vazamentos de substâncias tóxicas podem causar intoxicação, explosões ou contaminação do solo e da água, trazendo sérios prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente.

Em casos mais graves, a exposição a materiais inflamáveis ou corrosivos pode colocar em perigo a vida dos motoristas, das equipes de apoio e das pessoas que vivem nas proximidades das rotas.

Sendo assim, a gestão desses riscos precisa ser contínua e integrada a cada etapa do processo logístico, do acondicionamento à entrega final.

A prevenção, a rapidez na resposta a emergências e a conformidade com as normas legais são essenciais para garantir a segurança de todos e reduzir impactos negativos no deslocamento dessa modalidade de carga.

Tipos de produtos perigosos

A divisão dos materiais perigosos em classes é crucial para definir os cuidados específicos durante a distribuição.

Cada categoria representa um tipo distinto de risco e exige medidas de segurança adequadas ao seu comportamento físico e químico.

Veja, a seguir, como funciona essa classificação.

Classe 1: Explosivos

Produtos da Classe 1 são aqueles que apresentam risco de explosão, liberando energia rapidamente e causando danos físicos e materiais consideráveis. Incluem itens como fogos de artifício, munições, dinamite e outros compostos que podem detonar por impacto, calor ou faísca.

Devido à alta periculosidade, o transporte desses itens exige embalagens especiais, rotulagem clara e procedimentos rigorosos para evitar choques, atritos ou fontes de ignição. O manuseio inadequado pode levar a acidentes catastróficos, tornando a capacitação e o planejamento fundamentais.

Classe 2: Gases

Fazem parte dessa categoria os gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressão, que podem ser inflamáveis, tóxicos ou asfixiantes.

Exemplos comuns incluem o gás de cozinha (GLP), oxigênio medicinal, dióxido de carbono e gases industriais como amônia.

Gases dessa classe podem provocar explosões, sufocamento em ambientes fechados ou intoxicação.

Sua embalagem deve assegurar vedação perfeita e resistência à pressão, e o envio demanda cuidados para evitar vazamentos e controle da temperatura.

Classe 3: Líquidos inflamáveis

São líquidos que podem entrar em combustão facilmente ao contato com fontes de calor, faísca ou chama aberta. Entram nessa classificação a gasolina, álcool, solventes como thinner e acetona.

Por serem amplamente utilizados na indústria e no comércio, seu transporte é comum, mas requer atenção especial quanto ao acondicionamento e sinalização dos veículos, além de evitar exposição ao calor excessivo.

O manuseio correto previne incêndios e explosões, protegendo pessoas, bens e o meio ambiente.

Classe 4: Sólidos inflamáveis e substâncias auto reativas

Produtos dessa classe incluem materiais que podem inflamar espontaneamente em contato com o ar ou umidade, ou que reagem violentamente sem necessidade de outra substância.

Exemplos são fósforos, enxofre, alguns pós metálicos e compostos químicos auto reativos usados em indústrias químicas.

Em decorrência da sua instabilidade, esses conteúdos apresentam um perigo elevado, devendo receber embalagens que isolam o contato com agentes externos e movimentação sob condições rigorosas para prevenir acidentes.

Classe 5: Produtos oxidantes

Oxidantes são substâncias que, embora não sejam combustíveis por si só, podem liberar oxigênio e intensificar incêndios quando em contato com materiais combustíveis.

O peróxido de hidrogênio, nitrato e clorato são exemplos típicos. Geralmente, eles são usados em processos industriais e laboratoriais e precisam ser transportados com cuidado para evitar reações químicas perigosas.

Sendo assim, sua embalagem e sinalização precisam alertar sobre o risco de combustão acelerada, e o deslocamento planejado para diminuir os riscos de choque ou calor excessivo.

Classe 6: Tóxicos e infecciosos

Esta classe reúne substâncias que podem causar danos à saúde humana por intoxicação ou infecção, compreendendo pesticidas, venenos, mercúrio e resíduos hospitalares contaminados.

Perigosos para quem manipula, a liberação acidental desses itens também pode levar à contaminação ambiental grave.

Diante disso, o transporte deve certificar-se de que não haverá vazamento, contaminação cruzada ou exposição direta, usando embalagens seguras e protocolos específicos para descarte e emergência.

Classe 7: Materiais radioativos

São materiais que emitem radiação ionizante, utilizados em medicina, indústria, agricultura e pesquisa científica.

Apesar de essenciais em diversas aplicações, sua radioatividade exige cuidados extremos para prevenir exposição e contaminação.

Na hora de transportá-los, é preciso seguir a legislação sobre transporte de produtos perigosos, bem como regulamentações internacionais, com blindagens especiais, monitoramento constante e documentação detalhada.

Dessa forma, garante-se que a radiação não afete pessoas ou o meio ambiente durante o trajeto.

Classe 8: Corrosivos

Produtos corrosivos são substâncias que causam destruição irreversível a tecidos vivos e materiais como metais, plásticos e concretos.

Dentre eles estão os ácidos fortes como o sulfúrico e bases como a soda cáustica, comumente utilizados em processos industriais e limpeza pesada.

Para deslocá-los, as empresas devem usar embalagens resistentes e sinalização clara. O contato acidental pode causar queimaduras graves, danos ambientais e reações químicas perigosas.

Classe 9: Outros materiais e substâncias perigosas

Trata-se do grupo composto por produtos que representam riscos diversos que não se encaixam nas outras classes, mas que ainda assim necessitam de cuidado especial no transporte.

Aqui, podemos citar as baterias de lítio, que podem superaquecer e causar incêndios, e certos resíduos industriais perigosos.

Como essa categoria é bem ampla, as normas indicam atenção específica conforme o tipo de material, sempre priorizando a segurança, prevenção de acidentes e o cumprimento da legislação vigente.

Qual é a legislação que regulamenta o transporte de produtos perigosos no Brasil?

A regulamentação de produtos perigosos no Brasil é fundamental para promover a segurança de pessoas, do meio ambiente e da própria operação logística.

Leis e normas exclusivas definem como eles devem ser identificados, embalados, sinalizados e transportados, reduzindo os riscos envolvidos e padronizando os procedimentos em todo o território nacional. Saiba, abaixo, quais são elas.

Resolução ANTT 420/2004

A principal norma brasileira que trata da movimentação de produtos perigosos é a Resolução nº 420/2004 da ANTT. Ela determina os critérios técnicos para classificação, embalagem, sinalização, identificação e documentação dessas cargas em operações terrestres.

Seguindo padrões da Organização das Nações Unidas (ONU), a instrução normativa adapta as diretrizes internacionais à realidade do transporte no Brasil.

A norma exige o uso de rótulos de risco em painéis de segurança nos veículos e nas embalagens, além da identificação do produto pelo número ONU, que facilita ações em caso de emergência.

Também torna obrigatória a Ficha de Emergência, documento que orienta condutas seguras diante de acidente ou vazamento ao longo do caminho percorrido.

Normas internacionais: ADR e RID

Mesmo sem ser signatário do Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada (ADR), o Brasil adota várias diretrizes desse regulamento como referência para sua legislação interna. O ADR detalha normas sobre como embalar, rotular, tipos de veículos e treinamento de condutores.

Por sua vez, o Regulamento Internacional para o Transporte Ferroviário de Mercadorias Perigosas (RID) trata das mesmas exigências no envio ferroviário. Organizações que atuam com importação, exportação ou transporte multimodal precisam obedecer a essas diretrizes.

A finalidade delas é garantir a conformidade internacional, reduzir riscos legais e evitar retenções em fronteiras. Muitos portos, terminais logísticos e operadores internacionais exigem o cumprimento das regras do ADR e RID, mesmo em operações nacionais com interface global.

Leis e regulamentos adicionais

Outras legislações brasileiras reforçam o cuidado com a segurança e a responsabilidade socioambiental durante a distribuição de produtos perigosos.

 O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) prevê que o consumidor tem direito à informação clara sobre riscos à saúde e à segurança, exigindo rotulagem precisa e documentação correta. Se houver incidentes que afetem o consumidor, a empresa pode ser responsabilizada civil e criminalmente.

A Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981) e as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) também estabelecem regras para prevenção e controle de danos ambientais.

Vazamentos ou contaminações no deslocamento de cargas perigosas podem resultar em multas severas, processos e impactos à reputação da companhia.

De que maneira é realizada a sinalização de veículos destinados ao transporte de produtos perigosos?

A sinalização é um dos elementos mais visíveis e estratégicos ao transportar produtos perigosos. Por meio de placas, cores e códigos padronizados, ela comunica rapidamente o tipo de substância transportada e os cuidados necessários, tanto para quem conduz quanto para quem circula ao redor.

Entenda como ela é feita na prática.

Placas e etiquetas de risco

Todo veículo que transporta carga perigosa deve contar com placas de identificação e etiquetas de risco visíveis e corretamente fixadas. Essas sinalizações devem estar nas laterais e na parte traseira do caminhão, de forma que possam ser facilmente reconhecidas à distância.

Nas embalagens, é crucial que as etiquetas sigam o padrão internacional, com formato losangular e fundo branco, amarelo, vermelho ou outra cor definida conforme o tipo de risco. Tais elementos indicam o perigo presente e servem como alerta para equipes de resgate em caso de acidente.

Por exemplo, no transporte de líquidos inflamáveis, como a gasolina, a etiqueta exibe uma chama preta sobre o fundo vermelho. Já para materiais tóxicos, utiliza-se símbolos de caveira.

Com esse sistema visual padronizado, a identificação imediata dos riscos é facilitada. Ignorar ou aplicar incorretamente esses alertas pode gerar multas, retenções da carga e comprometer a segurança da operação.

Cores e símbolos

A comunicação visual de cargas perigosas segue um padrão rígido de cores e símbolos, simplificando a interpretação do risco por qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico.

Cada classe de produto possui uma cor e um ícone específico: o vermelho indica inflamabilidade, o amarelo sinaliza risco de oxidação, e o verde representa gases não inflamáveis. Enquanto fundo branco com o símbolo de uma caveira é reservado para substâncias tóxicas.

Simples, esses símbolos são diretos e universais. Uma chama aponta perigo de incêndio; a hélice com três pontas, a radioatividade; e o tubo de ensaio derramando líquido sobre uma mão e um metal, a corrosividade.

A padronização garante que, mesmo em cenários de emergência, socorristas consigam agir com rapidez e segurança. Qualquer erro de cor ou símbolo compromete a eficácia da sinalização e pode causar confusão em situações críticas.

Número ONU

O número ONU é um código de quatro dígitos que identifica de maneira precisa a substância perigosa transportada. Ele é atribuído pela Organização das Nações Unidas e deve ser exibido nas placas laranjas retangulares fixadas nos veículos.

Ele acompanha o produto em todos os documentos da carga e também aparece na Ficha de Emergência, assegurando rastreabilidade e reconhecimento internacional.

Por exemplo, o número UN1203 identifica a gasolina, já o UN1005 corresponde à amônia. A identificação é essencial em casos de acidente, pois permite que os bombeiros e socorristas saibam exatamente com o que estão lidando.

A ausência ou erro na aplicação do número ONU pode atrasar o atendimento e aumentar os riscos de exposição, contaminação ou explosão.

Existem documentos obrigatórios para o transporte de produtos perigosos?

A documentação para transportar produtos de alta periculosidade é tão importante quanto a sinalização. Sem os registros corretos, a carga não pode seguir viagem.

A partir desses dados, é possível rastrear as cargas, comprovar a conformidade com a lei, além de orientar ocorrências críticas. Acompanhe quais são os documentos exigidos nessa atividade.

Manifesto de Carga (MDF-e)

Em se tratando do deslocamento de conteúdos perigosos, o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) é indispensável. Isso porque ele reúne informações fiscais da carga em um único documento digital, simplificando a fiscalização e organizando o fluxo logístico.

As transportadoras e Correios utilizam do MDF-e para comprovar legalmente o transporte e garantir que cada etapa esteja documentada e rastreável. O número do manifesto precisa estar vinculado ao veículo e à rota, sendo emitido antes da movimentação da carga.

Por exigência da Receita Federal e dos órgãos de transporte, a emissão do MDF-e evita multas e facilita o controle nas barreiras fiscais. Todo produto classificado como perigoso deve constar com as devidas especificações nesse registro, incluindo o número ONU e os dados do remetente e destinatário.

Essa centralização das informações é essencial para se manter em conformidade com as normas e oferecer segurança durante todo o trajeto.

Carta de Conformidade e Ficha de Emergência

A Carta de Conformidade é uma declaração técnica elaborada pelo fabricante ou expedidor da carga.

Ela confirma que o conteúdo perigoso foi embalado, identificado e preparado de acordo com todas as exigências legais. Deve acompanhar a carga durante todo o envio e estar disponível para consulta em caso de fiscalização.

Enquanto a Ficha de Emergência traz instruções claras sobre como agir em situações de emergência, como vazamentos, incêndios ou exposição acidental ao produto.

Ambos os documentos são requeridos pela Resolução ANTT 4020/2004 e funcionam como ferramentas de segurança preventiva. A ficha, por exemplo, deve informar sobre os riscos envolvidos, medidas de primeiros socorros e procedimentos de contenção.

Em eventuais acidentes, ela permite uma resposta rápida e eficaz por parte do motorista, equipes de apoio e autoridades. Manter essa documentação atualizada e acessível é uma prática indispensável para deslocar cargas sensíveis.

Certificado de Capacitação

Os motoristas que trabalham na cadeia logística de produtos perigosos precisam de capacitação específica, conforme determinado pela ANTT.

O Certificado de Capacitação, também conhecido como MOPP, é obrigatório e comprova que o condutor foi treinado para lidar com situações de risco, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), atendimento a emergências e procedimentos técnicos.

A obtenção do MOPP exige curso homologado e reciclagem periódica. Sem esse atestado, o motorista não está autorizado a transportar cargas perigosas, o que pode acarretar em multas e apreensão do veículo.

Ademais, a formação adequada só contribui para o cumprimento da lei, mas também promove uma cultura de segurança nas estradas, reduzindo as chances de acidentes e protegendo vidas, bens e o meio ambiente.

Declaração de Perigosidade (ADR)

No transporte internacional, a Declaração de Perigosidade exigida pelo ADR é um documento que descreve as características da substância perigosa transportada.

Nela, estão o número ONU, a classe de risco, os cuidados específicos e o tipo de embalagem utilizada. Sua emissão é obrigatória em muitos países europeus e também em operações brasileiras que envolvem exportação ou seguem padrões internacionais.

Adotar esse documento mesmo em operações nacionais pode ser uma boa prática, especialmente quando se busca padronização e segurança elevada. Afinal, ela possibilita que todos os envolvidos no deslocamento da carga, desde o embarcador aos socorristas, saibam exatamente com que tipo de substância estão lidando.

Isso facilita o cumprimento das normas e evitar erros que poderiam gerar acidentes graves, colocando a vida de diversas pessoas em risco.

Boas práticas para aumentar a segurança no transporte de produtos perigosos

Práticas bem estruturadas no dia a dia da operação fazem toda a diferença para reduzir perigos, evitar acidentes e manter a integridade da carga e da equipe. Confira pequenas ações preventivas que podem ter um impacto decisivo em todo o processo logístico.

Checklist de inspeção antes do carregamento e da saída do veículo

Realizar inspeções detalhadas antes do carregamento evita falhas que podem gerar acidentes graves. Portanto, verificar o estado das embalagens, a fixação da carga, os equipamentos obrigatórios e a sinalização correta deve fazer parte de uma rotina padronizada.

O checklist documenta essas etapas e garante que o veículo só siga viagem quando tudo estiver dentro dos padrões exigidos.

Acompanhamento da carga em tempo real com sistemas de rastreamento

Monitorar a carga durante todo o trajeto ajuda a prevenir incidentes e agiliza a resposta em caso de imprevistos. Soluções de rastreamento por GPS permitem visualizar rotas, paradas e desvios.

Na movimentação de cargas perigosas, esse controle é essencial para acionar socorro rapidamente, se necessário, e manter a operação sob controle.

Planejamento de rotas com menor risco

Escolher rotas seguras reduz significativamente a exposição a situações críticas. Evitar áreas urbanas densas, regiões com alto índice de acidentes ou infraestrutura precária é uma medida inteligente.

O trajeto deve ser analisado com base no tipo de produto, tempo de viagem e acessibilidade a serviços de emergência.

Treinamentos recorrentes e simulações de emergência

Capacitar a equipe vai além do cumprimento legal. Reforçar os procedimentos com treinamentos práticos e simulações periódicas aumenta a confiança dos profissionais para agir diante de situações reais.

Comportamentos corretos sob pressão evitam tragédias e demonstram o preparo técnico da operação.

Adoção de tecnologias que aumentem a segurança

O uso de sensores para detectar vazamentos, temperatura ou pressão anormal tem crescido nas operações mais exigentes. Essas ferramentas automatizadas auxiliam na identificação de falhas antes que se tornem críticas.

Integrar tecnologia ao transporte de materiais de alta periculosidade não é mais um diferencial, mas uma exigência do mercado moderno.

Cuidados com armazenamento temporário e áreas de transbordo

Parada em pontos de apoio, centros logísticos ou áreas de transbordo exigem atenção redobrada.

É preciso que esses espaços tenham infraestrutura, sinalização visível e profissionais treinados. Uma má gestão nesses locais pode colocar toda a carga em risco, comprometendo a segurança da equipe e do ambiente.

O transporte de produtos perigosos exige atenção total a normas, procedimentos e cuidados técnicos em cada etapa da operação. Mais do que cumprir exigências legais, é preciso atuar com responsabilidade, planejamento e reparo constante.

Investir em segurança é proteger pessoas, preservar o meio ambiente e fortalecer a reputação do negócio. Em logística, prevenir riscos não é custo, é uma estratégia inteligente.

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Tags: produtos perigososTransporte de produtos perigosos
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